quarta-feira, 28 de maio de 2008

Quarta, 28

Torcer por um time de futebol. Outro tipo de amor. De compromisso. Racionalmente incompreensível. Desses sentimentos que nos incutem, sem essa necessidade. Ame o seu País, o seu Estado, a sua Cidade, e fará o que lhe ensinaram desde o princípio. Ame um time e não saberá a razão. Foi o nome, o uniforme, uma reportagem, um jogador, as cores, uma transmissão, um amigo ou alguém da família, algo o fez virar torcedor. No meu caso um jogo de pebolim, que meu pai nos deu de presente e que representava o clássico carioca, o FlaxFlu, com jogadores em uniformes rubro-negros enfrentando jogadores em uniformes tricolores. Mau irmão, mais velho, escolheu o Flamengo. Escolhi, quer dizer, fiquei com, o Fluminense. Meu irmão nem se lembra disso, não torce por time nenhum e sequer acompanha futebol. Eu sou Fluminense “doente”, tenho bandeira, camisa, boné, carteirinha falsa e cópia de ingresso de um FlaxFlu que assisti no Maracanã. Adoro torcer pelo Fluminense. Recomendo que cada pessoa torça por um time. É grátis, envolvente, divertido, apaixonante, socializa e inclui. Dispense o fanatismo, esse é doentio e sem controle. Torça com alegria e espírito desportivo, pratique sempre o fair-play, mas nunca se esqueça de sacanear os adversário até o limite. Afinal, os outros torcedores não passam de babacas ignorantes que não sabem nem escolher um time decente para torcer. Entende...?

E viva o Fluzão, meu eterno campeão!

Um comentário:

Anônimo disse...

Olha só, pois eu sou uma corithiana convicta, tá? Aliás, nessa quarta, o Flu e o Coringãoi fizeram bonito.
Queria uma informação: o escrito Elias Tomé Saliba é de sua família?
Obrigada e besitos

Sandra B.