terça-feira, 25 de novembro de 2008

Filósofo Eventual

A que me destino não me interesso. Como indivíduo. Descubro-me filósofo. Melhor que isso. Irmão do mundo. O negro e o japonês, o rico e o bobo. Relativismo. O grão insignificante, no areal. A gota indissolúvel e definitiva, amalgamada e nada, nos oceanos. Corte. Outra dimensão. Entre pares, entre filhos, entretantos. Prego a fluição e a fruição, livres e completos, como casca de noz em dia de enxurrada, pelas sarjetas. Prego a atenção aos sinais. Como duas castanhas, bebo um cálice de vinho tinto, dissolvo meu colesterol em banho-maria, colé, esterol?! Olho e entre todos todos me ouvem menos um, que sou o próprio. Não falo mais nada. Só mais um copo.

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