domingo, 28 de setembro de 2008

Eu e o Presidente Lula




Lula está com a popularidade em alta porque se parece comigo, quando estou de barba. Tirei a barba por isso. Lula que se foda!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Buck no Ataque

 

Buck é ágil como um felino, rápido como uma flecha, branco como a neve, teimoso como uma mula, resistente como uma rocha e forte como um touro.

Uma porra dessas não pode ser um cachorro.

Aqui eu estava tirando uma foto dele.

Agora estou dando massagens no meu olho roxo.

Esse Buck é um filho de uma cadela!
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Os Gansos de Buck

 


Esses são alguns dos gansos (a mamãe gansa está ausente, chocando). O ganso cinzento é o único sobrevivente da ninhada de seis mais recente. Tem 45 dias. Mais um pouco muda as penas e fica branquinho que nem os pais.
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O Cão Chupando Manga

 


Este é Buck. Em pleno movimento. Como sempre.
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O Ganso e o Cão

 


Gosto de gansos. Belas aves, altivas, orgulhosas, atentas, vivem muito bem em grupo, defendem seu território com uma postura firme e agressiva e têm uma bravura fora do comum. Quando a mamãe gansa começa a chocar, eles mantêm um sistema de rodízio na sua proteção e mesmo depois de nascidos os primeiros gansinhos ela continua chocando pois as ninhadas saem em duas ou três etapas, aqui. Penso que todas as fêmeas em idade de reprodução botam em um só ninho e que há um revezamento no ato de chocar os ovos, mas aqui não consigo identificar os membros do grupo porque têm uma penugem praticamente igual - todos são brancos, sem manchas, e do mesmo tamanho.

Tenho um cão chamado Buck, um boxer, que adora todo tipo de animal e em especial os gansos. Da última ninhada, de seis gansinhos ele comeu três. O nosso pitbull chamado Branco comeu outros dois e hoje há apenas um sobrevivente.

Em outra ocasião Buck atacou dois gansos adultos. Era noite de lua cheia e nessa época as mulheres, os computadores e os cães de cor branca ficam muito sensíveis, acho. Ouvi ruídos de luta e o grasnar furioso dos gansos. Buck é um cão esguio, totalmente branco, capaz de saltar muros e cercas muito altos, voando veloz e certeiro como um cão encantado. É um verdadeiro assombro. Tenho que mantê-lo preso por pesadas correntes e ele não gosta nada disso. Naquele dia o deixamos solto e ele fugiu mesmo com a cerca elétrica ligada. Quando me levantei e olhei pela janela mais alta da casa, em meio aos pés floridos do urucun surgiam sucessivamente, aqui e acolá, os vultos brancos de Buck e dos gansos em meio ao alarido furioso das aves - Buck sempre luta em absoluto silêncio. Vi que era luta de morte. Nesses casos, e sendo duas horas da madrugada, não adiantava interferir. No dia seguinte consegui prendê-lo logo cedo. Dos gansos, inicialmente, achamos somente muitas penas, em dois lugares diferentes. Continuei procurando e quando o sol já ia alto este ganso da foto apareceu andando em minha direção, bem vagarosamente, todo machucado. Passou por mim em direção à casa e o acompanhei sem forçar a marcha. Quando chegamos ele deixou que o pegássemos e medicássemos, sem oferecer qualquer resistência. Sobreviveu. Bem mais tarde, quase noite, apareceu o outro ganso. Mais arrebentado ainda, mal se mantinha em pé. Apesar dos cuidados morreu no dia seguinte. Fiquei absolutamente impressionado que eles tenham sobrevivido a uma luta com Buck e mais ainda que tenham conseguido fugir. Talvez porque fosse uma noite de lua cheia...
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Eita Coisa Boa!

Vou casar mais não!

He, he...

sábado, 20 de setembro de 2008

Brincando com aquilo...

Resolvi não mais morar na praia. Ninguém deu um pio.

Gostei de brincar disso.

Vou resolver muitas coisas ainda. Só de brincadeirinha.

Acho que vou querer me casar de novo. Por exemplo. Mas casar com quem?

Tem que ser uma mulher de poucas palavras. Que tenha um bom perfil. Que seja boa cozinheira e goste de tomar cerveja. Que cultive a harmonia e que me ame, admire e venere exatamente o quanto me fizer sentir de cada um desses sentimentos. Que me aceite e tolere, me faça massagens nos pés e não se incomode se eu for pirracento ou rabugento. Que não me venha com ciúmes em exagero, nem se sinta na posse. Atenção: mulher de poucas palavras! E que não use sutiã, exale os melhores perfumes e me acorde no meio da noite apenas para sussurrar em meu ouvido as mais cabeludas sacanagens.

Inscrições abertas, até eu resolver o contrário.

E nem um pio sobre esse assunto!

domingo, 14 de setembro de 2008

Empapuçado de Liberdade

Ontem resolvi: vou morar na praia!

Avisei aos meus filhos e fui. Acharam ótima idéia, mais um lugar para passear.

E pronto.

Hoje voltei para começar a arrumar as coisas que quero levar. Vou manter a casa onde moro, no sítio, porque durante a semana pretendo pousar aqui, que é mais perto do meu trabalho.

Posso levar o que eu quiser. Pouco, muito ou tudo. Ou nada.

Lá, vou pintar a casa de salmão e as janelas de azul. Pescarei. Tomarei banho de mar.

Ninguém mais pode fazer coisa alguma sobre isso.

Pensar nessa liberdade toda me deixa um pouco tonto.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Refletindo, registrando...

Dizem os antigos que um pai cuida de dez filhos mas dez filhos não cuidam de um pai. Conversas de sertanejo. Vejam a história de Seu Leandro. O velho peão, já bem cansado, dado por velho demais pelo patrão, foi demitido e mandado desocupar a casinha onde se abrigava na fazenda. O jeito foi procurar o único filho que ainda morava ali perto, na cidade, e que era casado e tinha um filho de 8 anos, que lhes dessem um quartinho para passar os seus últimos dias, que desconfiava não seriam muitos. Antes que o filho se pronunciasse a sua esposa, mulher de pouca doçura, espetou-lhe a faca nas costelas: nem pensasse em abrigar ali, no seu lar sagrado, aquele velho ignorante e fedorento, era ele entrar por uma porta e ela sairia pela outra para nunca mais voltar! Sempre dominado pelas vontades da megera, o rapaz logo se conformou. Acabrunhado, foi ao quintal e apanhou um couro de boi recém curtido e chamou o velho pai a um canto, desculpando-se por não ter condição de recebê-lo e oferecendo-lhe o couro, para que o velho nele se enrolasse e se abrigasse onde conseguisse algum lugar para se deitar. O garoto, que a tudo assistiu, esperou que o velho saísse e correu ao seu encontro, chorando e acenando. Queria um pedaço daquele couro, que o avô o dividisse ao meio, era couro demais, que ele tinha direito a um pedaço, e tanto chorou e exigiu que o velho, condoído, cortou o couro em dois pedaços iguais, dando um pedaço ao neto. O menino voltou para casa com a metade do couro enrolado e debaixo do braço, quando viu o pai na porta, observando. ¨Por que você ainda foi tomar um pedaço do couro do pobre homem, seu avô? Não basta sua mãe tê-lo enxotado daqui?”. Perguntou, cheio de amargura. “Pois é, pai, eu vou guardar esse couro até quando o senhor estiver velho, pois pode ser que lhe aconteça a mesma coisa e o senhor venha até a mim...”.

Essa história é contada em música por Tonico e Tinoco, acho.